Seguem-se duas interpretações relativamente ao mesmo
conceito: Pesca.
Uma das interpretações consta de um manual escolar e o
outro de um dicionário de Geografia.
Pesca - A actividade piscatória insere-se no sector primário e consiste na extracção, das águas do mar, dos rios, dos lagos, dos viveiros, de recursos alimentares como: peixe, crustáceos, moluscos, sal e algas.
Fonte: Custódio, Sandra, Lopes, Teixeira, Rui, Ribeiro, Eva e Ribeiro, Vera (2014). GPS - Geografia - 8º ano. Porto: Porto Editora
Pesca – Captura de peixe em águas marinhas, fluviais ou
lacustres. Pode ser feita por desporto, para subsistência ou com objectivos
comerciais. O peixe capturado pode destinar-se à alimentação ou servir de
matéria-prima para as indústrias de conserva ou de fabrico de óleos.
Fonte: Batouxas, M., Viegas, J. (1998). Dicionário de Geografia (1ª ed.). Lisboa: Edições Sílabo
Perante estas duas interpretações que postura deve o
professor tomar em consideração?
Seguir o conceito apresentado pelo manual (perspetiva
do manual como uma bíblia) ou pelo dicionário de Geografia? Ou conjugar ambas?
Será que temos uma postura crítica ou acrítica
relativamente aos manuais?
Deixo-vos assim com estas questões, para que possam
refletir e contribuir com a vossa opinião. :)

Boa tarde Hugo.
ResponderEliminarAntes de mais, todas as questões que estão colocadas no blog são bastante pertinentes e provavelmente, terás muito trabalho com elas.
Relativamente a postura crítica ou crítica do professor, acredito que haja um profissionais que estão mais para um lado, outros para outra! ahahahaha (Desculpa a brincadeira)
Muitas das vezes, não há muito tempo, ou pelo menos, o tempo que deveria haver para encontrarmos muitas perspetivas e ai sim, partilha-las com os alunos. É pena que assim seja, mas é uma realidade. No entanto, o verdadeiro professor deveria ser capaz de enriquecer com os seus conhecimentos as informações contidas nos manuais escolares. Repara, se cada professor soubesse tanto quanto cada manual, o que fariam os alunos na escola? Cada um, no conforto do seu lar, abriria a página e começaria sozinho a estudar a "lição". Neste caso o professor serviria como interprete, "utilizado" apenas em casos pontuais.
O Celso partilhou ideias muito interessantes. De facto o nosso papel é ir além do que está escrito num livro. Mostrar mais e se possível melhor. Cada vez que nos deparamos com informações contraditórias, isso é um aprendizagem, quer dizer que diferentes pessoas interpretaram um mesmo conceito de forma distinta. Haverá algo melhor do que fazer chegar aos alunos perspetivas variadas em relação a um assunto? A partir daí ele formará a sua própria opinião e chegará por si a uma conclusão.
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