"A verdadeira caridade não é dar um peixe, mas ensinar a pescar"




O facto de este provérbio ter servido de mote para o desenvolvimento do livro, não só pela sua analogia com a temática escolhida, mas também pela mensagem que pretende passar, levou-me a colocar este tópico à discussão e à reflexão de todos vós, partindo da seguinte questão: 

De que forma o conhecimento deve ser construído entre os dois agentes (professor-aluno) do processo de ensino-aprendizagem?  

Na minha perspetiva, sendo o sucesso escolar dos discentes o objetivo primordial do professor, o processo de ensino-aprendizagem existe no seu estado puro quando o docente constrói  mutuamente o conhecimento  com o aluno. Daí não lhe dar o peixe (resultado final), mas sim ensinar a pescá-lo (conceções prévias, ferramentas, valores, atitudes…) na procura incessante da verdadeira caridade (o sucesso escolar).

A discussão está à aberta aos vossos contributos. :)





1 comentário:

  1. Hugo, acho este tema muito interessante e que poderá levar a uma grande discussão! Sou inteiramente da mesma opinião que tu. Na minha opinião, o professor deve ser um orientador no processo de ensino aprendizagem, e tem o papel crucial de auxiliar o aluno na sua descoberta do conhecimento. Tal como o provérbio afirma, não devemos dar o "peixe ao nossos alunos", isto faria com que eles perdessem a capacidade de descoberta, de encontrarem o conhecimento por eles próprios, não os estaríamos a ajudar desta forma! Mas sim, devemos procurar estratégias o mais problematizadoras possíveis, de modo a ensinar os alunos a "pescar". Daí que o processo, a forma como se faz, como se aplica é tanto ou mais importante que os resultados finais. A nossa preocupação primordial deve ser sempre a aprendizagem significativa de cada aluno.

    ResponderEliminar